Arup Publica Relatório Sobre o Futuro das Infraestruturas Ferroviárias
A Arup divulgou o relatório Future of Rail 2050, no qual faz uma previsão do desenvolvimento dos sistemas de transporte ferroviário nas próximas quatro décadas. De acordo com a multinacional de consultoria e projeto de engenharia, a indústria ferroviária tende a evoluir para uma manutenção totalmente efetuada por drones, comboios autónomos de alta velocidade, entrega automática de mercadorias e generalização de sistemas inteligentes de cobrança e interação com os passageiros, entre outros.
O relatório tem como base a vasta experiência da Arup em projetos ferroviários complexos, linhas de alta velocidade e sistemas de transporte autónomos, como o High Speed 1 (HS1) e o sistema PRT (Personal Rapid Transit) do aeroporto de Heathrow, no Reino Unido, o Metro Cityringen Metro em Copenhaga e as estações de Pequim Sul e St Pancras.
A Arup prevê que robots dotados de elevada inteligência artificial possam atuar colaborativamente na manutenção, monitorização, reabilitação e inspeção estrutural da ferrovias.
As linhas serão dotadas de sensores que permitirão a deteção de patologias construtivas e esforços excessivos.
Por outro lado, as composições ferroviárias contarão com sistemas mais sofisticados de comunicação em tempo real, que permitirão otimizar o tráfego de comboios de passageiros e mercadorias (que segundo a empresa terá um incremento global de 250% até 2050) e a minimização dos congestionamentos viários.
Outro ponto em destaque no relatório Future of Rail 2050 é a maior integração funcional do transporte ferroviário com outros meios de transporte, para a qual irão contribuir o avanço das tecnologias de cobrança virtual, eliminando o problema das filas, o acompanhamento por parte dos passageiros da posição exata dos transportes através da internet e a generalização dos sistemas rápidos de transporte pessoal (PRT).
Os PRT serão inteiramente alimentados através de energias renováveis e constituirão um elemento fundamental para estabelecer trajetos terminais curtos em zonas urbanas. Estes sistemas usarão tecnologias de levitação magnética que permitirão minimizar a vibração, poluição, ruído e o desgaste característico das partes móveis.
Segundo Colin Stewart da divisão de infraestruturas ferroviárias da Arup o incremento exponencial da população urbana até 2050, aumentará a pressão sobre as infraestruturas de transportes, criando ao mesmo tempo oportunidades únicas para o crescimento da ferrovia, um meio preparado para lidar com quantidades muito elevadas de passageiros. O setor ferroviário será a espinha dorsal dos sistemas de transporte que ligarão os grandes centros urbanos através de redes intermodais.
Arup via Marina Miceli – Europe Press Office
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