O domínio dos edifícios residenciais super-altos sobre os tradicionais arranha-céus

Os arranha-céus são a forma mais extrema de otimização do uso do exíguo espaço disponível em centros sobrelotados de grandes metrópoles.  Para além desta vertente funcional estas construções são também um símbolo de status, especialmente no que diz respeito ao mercado imobiliário residencial.

Em Manhattan os tradicionais arranha-céus, com mais de 150 metros de altura, estão rapidamente a ser substituídos pelos chamados “super-altos”, torres com altura superior a 300 metros e, dentro de muito pouco tempo, pelos colossais “mega-altos”, com mais de 600 metros de altura.

O motor desta mudança é o mercado residencial e a crescente demanda por apartamentos de luxo nos pisos superiores de torres cada vez mais esbeltas e com áreas de implantação extremamente reduzidas.

Para tal os projetistas de estruturas e construtoras estão a recorrer a novos materiais e técnicas construtivas que permitem a execução de edifícios mais eficientes e resistentes e com menor pegada ecológica.

Uma reportagem da cadeia de televisão norte-americana CBS News, analisa a forma como a procura de edifícios residenciais super-altos está a mudar radicalmente a linha do horizonte de Nova Iorque.

São apresentados os mais recentes super-altos a nascer em Manhattan, como a Torre Central Park, também conhecida como Torre Nordstrom, que ficará concluída em 2019 e terá mais de 470 metros de altura ou o “111 West 57th Street” com apenas 13 metros de largura e 411 metros de altura, considerado o mais esbelto do mundo.

É igualmente abordado o advento do uso da madeira laminada colada cruzada (CLT) na construção de edifícios de grande altura nos EUA, um material extremamente resistente e leve, sustentável e associado a baixa emissão de gases de efeito de estufa.

 

Fonte: CBS Sunday Morning/EngenhariaCivil.com




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3 Comentários a O domínio dos edifícios residenciais super-altos sobre os tradicionais arranha-céus

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