Engenheiros Civis alemães criam materiais de mudança de fase de elevada eficiência para revestimento de fachadas de edifícios

Uma equipa de investigadores do Instituto Fraunhofer de Tecnologia Química (ICT), em Pfinztal, Alemanha, desenvolveu um novo tipo de material híbrido que combina as vantagens dos Materiais de Mudança de Fase (PCM) e das espumas para isolamento utilizadas em Engenharia Civil, na construção de edifícios. Este material inovador possui excelentes propriedades tanto de regulação, como de armazenamento de energia térmica.

Os materiais de mudança de fase, usados há vários anos em Engenharia Civil, são geralmente integrados na envolvente de edifícios. Permitem absorver o calor, impedindo que as temperaturas interiores se elevem em demasia. Por outro lado, quando as temperaturas exteriores baixam, os elementos construídos com materiais de mudança de fase libertam lentamente energia calorífica, possibilitando a manutenção de temperaturas interiores amenas.
Os PCM possibilitam assim a proteção dos edifícios contra os aumentos ou reduções drásticas de temperatura.

O novo material desenvolvido pelos engenheiros alemães permite a combinação, num único painel, das vantagens do uso de espumas de isolamento tradicionais com as características de regulação e armazenamento térmico dos PCM.

Uma das limitações dos materiais de mudança de fase é a lentidão com que a libertação de calor se dá. No entanto, o material do ICT é capaz de libertar quantidades muito significativas de calor num espaço de tempo curto, permitindo a manutenção de temperaturas ótimas no interior dos edifícios.

Embora as propriedades de isolamento e inércia térmica do novo material tenham sido exaustivamente testadas nos laboratórios do ICT, localizados junto à cidade de Karlsruhe, através de múltiplas baterias de ensaios, a sua durabilidade e comportamento mecânico não estão ainda completamente estudados.

De acordo com os investigadores do ICT, a tecnologia pode igualmente ser utilizada através de microcápsulas de armazenamento. Estas podem ser integradas em misturas de tinta ou gesso, permitindo o aumento da massa térmica de elementos construtivos sem que a sua espessura tenha de ser incrementada.

Fonte: ICT; EngenhariaCivil.com




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