Engenheiros Civis norte-americanos usam bactérias para prevenir ninhos e peladas em pavimentos rodoviários

Uma equipa de investigadores da Universidade de Drexel está a testar a eficácia do uso de bactérias para prevenir a instalação e avanço de patologia em pavimentos rodoviários e aeroportuários de betão.

O estudo, que se enquadra num programa mais vasto de desenvolvimento de soluções para incremento da resiliência de infraestruturas viárias nos Estados Unidos da América (EUA), visa sobretudo prevenir a formação de ninhos e peladas resultante do uso de químicos para descongelamento da superfície das estradas.

Quando estes elementos químicos anticongelantes entram em contacto com o betão, podem provocar a formação de um composto expansivo, que pode dar origem à instalação de esforços internos e deformações elevados. Esta situação leva a que os elementos de betão fissurem ou que se desprendam lamelas de material da superfície do pavimento.

E é precisamente na prevenção deste composto expansivo que o estudo dos engenheiros de Drexel incide. Através da mistura de um tipo particular de bactéria não patológica, denominada “Sporosarcina Pasteurii”, com a argamassa de betão, é possível promover reações químicas de formação de calcite, quando o seio do betão é penetrado por água.

A calcite serve como uma espécie de “cimento reparador”, possibilitando a selagem “natural” de fissuras e o desenvolvimento de uma multiplicidade de cenários patológicos nos pavimentos.

Fonte: EngenhariaCivil.com; Universidade de Drexel




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