Moscovo – Planeando a Génese de uma Nova Cidade

A Câmara Municipal de Moscovo colocou nas mãos do consórcio Capital Cities Planning Group, o planeamento da expansão urbana da capital da Rússia. A nova Moscovo ocupará o dobro da área atual e será caraterizada pelo desenvolvimento sustentável, otimização funcional, e um sistema integrado de transportes urbanos de última geração.

Moscovo é a segunda cidade mais populosa da Europa, a seguir a Istambul e está à beira do colapso espacial, ambiental e como consequência, cultural.
Com cerca de 13 milhões de habitantes e, derivado da explosão económica das duas últimas décadas, um crescimento de 150 000 pessoas anualmente, Moscovo simplesmente não tem espaço para mais pessoas.

O Governo Russo começou a planear a expansão e reabilitação urbana de Moscovo há cerca de dez anos atrás, altura em que os problemas começaram a ser incomportáveis.
A estratégia base sempre assentou na translação dos edifícios e funcionalidades do governo, para fora da cidade, constituindo uma espécie de centro federal na periferia da cidade.

O projeto do Capital Cities Planning Group, consiste na criação do referido centro federal, a Sudoeste da “Velha Moscovo”, acompanhada da construção de um novo centro financeiro, uma cidade universitária, um centro de investigação e o desenvolvimento de zonas residenciais e de serviços para alojar e servir os milhares que vão trabalhar na “Nova Moscovo”.

Para ligar o atual centro de Moscovo ao novo centro federal, irá ser desenvolvido um avançado sistema de transportes urbanos que permitirá coordenar a regeneração e a translação entre o antigo, sobrepopulado e o novo, subpopulado e em crescimento.

O projeto do Capital Cities Planning Group prevê também o aproveitamento da infraestrutura verde, no espaço a ocupar pelo novo centro, desenvolvendo-o com base em princípios de sustentabilidade e integrando-o nos rios, lagos e florestas existentes, com o objetivo último de atingir uma pegada ecológica nula.

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